Projeto de lei de autoria do deputado David Bahati, tramita no Parlamento desde outubro de 2009 e deve ser votado até o final de maio. O projeto que prevê prisão perpétua e até pena de morte para os homossexuais., Tanto quem é a favor como quem é contra a nova lei concorda que ela exprime a vontade da maioria dos ugandenses. Em fevereiro, cerca de 25 mil pessoas fizeram uma manifestação a favor da lei em Jinja, segunda maior cidade do país, a 87 km da capital Kampala. Caso ela passe no parlamento, qualquer pessoa que se declarar gay será condenada à prisão perpétua. Quem tentar persuadir uma criança a ser homossexual será punido com a morte. Os termos do projeto, além de polêmicos, são bastante vagos e subjetivos. Já há uma legislação anti-gay em vigor em Uganda, de 1949, quando o país ainda era colônia inglesa. Ela, no entanto, é mais branda e só prevê prisão com um flagrante do ato sexual. Uganda pode se tornar o quinto país africano com pena de morte para gays, como acontece no Sudão, na Mauritânia e em algumas regiões da Nigéria e da Somália.
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