quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcelinho Paraíba É indiciado por estupro





'Sou inocente', diz Marcelinho Paraíba após ser indiciado por estupro

Após ser ouvido, jogador está detido em carceragem de Campina Grande.
Advogado disse que vai pedir relaxamento da prisão do atleta.


Jogador Marcelinho Paraíba é levado para carceragem da Central de Polícia de Campina Grande (PB) (Foto: Karoline Zilah/G1) O jogador Marcelinho Paraíba, que está detido na carceragem da Central de Polícia em Campina Grande, foi indiciado por estupro, de acordo com o delegado do caso, Fernando Zoccola. Após prestar depoimento, ele foi encaminhado para a carceragem com mais três amigos e no trajeto não quis falar com a imprensa, dizendo apenas: “sou inocente e só falo em juízo”.
O delegado considerou que, mesmo sem ter chegado ao ato sexual, devido às mudanças no Código Penal Brasileiro a tentativa de ter uma relação com a mulher pode ser interpretada como estupro. Marcelinho pode ser transferido ainda nesta quarta-feira (30) para o Presídio do Serrotão.
O jogador e três amigos foram detidos na madrugada desta quarta-feira (30), após uma mulher ter afirmado que sofreu uma tentativa de estupro. O tumulto teria acontecido durante uma festa que era promovida no sítio do jogador em Campina Grande para comemorar a ascensão do Sport à Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Marcelinho Paraíba no último jogo do Sport na série B em 2011, disputado no sábado (26) (Foto: Renato Conde/O Popular/AE)O advogado de Macelinho Paraíba, Afonso Vilar, informou que vai pedir o relaxamento da prisão assim que o caso for distribuído para um juiz. "Em 20 anos, nunca vi ninguém ser preso por causa de um beijo", disse o advogado Afonso Vilar.
Após o depoimento dos suspeitos, o delegado Fernando Zoccola conversou com o G1 e explicou que a denunciante apresenta cortes nos lábios. "Ficou comprovado que houve beijos contra a vontade da vítima". O delegado disse ainda que os três amigos do jogador que estão detidos foram indiciados por desacato à autoridade e resistência à prisão. "Eles ofenderam a moral dos policiais militares ao não permitirem que Marcelo fosse trazido à Central de Polícia", explicou Zoccola.
A suposta vítima, uma mulher de 31 anos, prestou depoimento e em seguida foi encaminhada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para passar por exame de corpo de delito.
Conforme Fernando Zoccola, outra questão que vai ser apurada é a informação de que o irmão da vítima, um delegado de Polícia Civil, teria disparado tiros no momento da prisão. O suspeito nega, mas sua arma será levada para perícia em busca de resíduos de pólvora.

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