quinta-feira, 24 de maio de 2012

Propostas de trabalho legais, mas imorais

Apesar de ainda não ter resolvido sua situação na justiça, Bruno tem várias ofertas de trabalho


 Como um verdadeiro fantasma, a possível contratação do goleiro Bruno ronda algumas equipes do Brasil. Personagem principal de um dos maiores escândalos da história do esporte no Brasil, o atleta é representado pelo advogado Francisco Simim.
Simim tem dado declarações pontuais de que assim que sair da cadeia, o goleiro deve se reapresentar ao Flamengo —clube com o qual ainda tem vínculo trabalhista. A novidade dita pelo advogado nesta semana é que caso seja dispensado pelo rubro-negro carioca, Bruno tem propostas de trabalho de outros clubes. Entre eles o Atlético-MG (que revelou o jogador).
"Além do Atlético Mineiro, existem outros clubes que já fizeram o convite de trabalho. Eu acredito que caso ele saia do Flamengo, aceite a proposta do Atlético", disse o advogado ao jornal Extra.
Simim e o outro advogado do jogador, Rui Pimenta tentam acelerar o julgamento de habeas corpus solicitado para o mandado de prisão pelo desaparecimento de Eliza Samúdio.
"Este processo, pelo desaparecimento, é o único impedimento para que ele tenha a liberdade. No processo que ele foi condenado, já temos a certeza de que conseguiremos a liberdade condicional", garantiu.
Deixando de lado a legalidade ou não da contratação do atleta, considero imoral a qualquer clube contratar um jogador de futebol suspeito de um crime tão hediondo. Bruno voltar ao futebol no atual momento representa a última fronteira de desvirtualização do esporte.
Também não será a primeira distorção criada pelo profissionalismo exacerbado no futebol.
Afinal, temos toda uma geração de craques mimados mais comprometidos em se divertir do que exercer seu trabalho da melhor maneira possível.

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