domingo, 21 de março de 2010

7 EMPRESAS APRESENTARAM PROJETOS PARA A PONTE


O Governo do Estado irá divulgar no Diário Oficial desta segunda-feira (22), e terça-feira (23) nos jornais de grande circulação, o resultado das Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) sobre a ponte Salvador-Itaparica.De acordo com informações da coluna Tempo Presente, do Jornal A Tarde, ao todo sete empresas fizeram quatro propostas (algumas estão consorciadas): Norberto Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Panos Engenharia, Serveng Civil San, AGR Estruturadora e Albino Advogados Associados. O secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, teria revelado que no mesmo D.O. sairá o primeiro passo para a formação de um grupo de trabalho que vai preparar a licitação da consultoria que fará a modelagem do projeto. É a fase em que acontecerão as audiências públicas. Pinheiro acredita que a licitação final, a que vai deflagrar o processo de construção propriamente dito, só deve acontecer lá para meados do 2011. Para o petista, o resultado da PMI é um indicador positivo de que a ponte é possível e viável.
O projeto da ponte que ligará Salvador à Ilha de Itaparica, é uma antiga reivindicação da população da Ilha, Recôncavo e Baixo Sul. O Projeto ambicioso, que mudará completamente o perfil urbano da Ilha de Itaparica, levando desenvolvimento sustentável à região da Baía de Todos os Santos, a nova ponte integrará o Plano de Mobilidade Urbana, que preparará Salvador para sediar um dos grupos da Copa do Mundo de 2014. Ainda é cedo para se falar em custos, mas a obra deverá ser orçada em R$ 1,5 bilhão e, provavelmente, será construída por intermédio de uma Parceria Público Privada (PPP). Entre outros benefícios, ela criará um novo vetor de expansão urbana na Região Metropolitana de Salvador, uma vez que a capital já não possui áreas disponíveis em quantidade suficiente para acompanhar seu crescimento.“Iniciaremos conversas com as prefeituras de Itaparica e Vera Cruz, e também com as comunidades locais, para estabelecermos um plano diretor que atenda às transformações que a nova ponte provocará na Ilha de Itaparica”, disse o governador. “O importante”, explicou, “é melhorar a qualidade de vida de quem mora ou veraneia no local”.Há dois modelos principais de projetos que podem ser utilizados. A partir de um deles, seria erguida uma ponte fixa com vãos capazes de permitir a passagem de embarcações de grande porte. Há ainda a possibilidade da construção de uma ponte móvel para permitir a circulação dessas embarcações na Baía de Todos os Santos.Os estudos para a construção da ponte ligando Salvador à Ilha não são recentes, porém, até agora haviam sido mantidos no âmbito administrativo. Em agosto de 2008, quando de uma viagem aos Estados Unidos em que visitou a sede da multinacional Pepsico, Wagner conheceu as particularidades de pontes que conectam a ilha de Manhattam, em Nova York, ao continente.A futura ponte guarda semelhanças com outros equipamentos, como a ponte Rio-Niterói, com 13,2 quilômetros de extensão e a Vasco da Gama, sobre o Rio Tejo, em Portugal, com 17,3 quilômetros. A distância média entre Salvador e Itaparica é de 14 quilômetros. A profundidade da Baía de Todos os Santos chega a 42 metros.

2 comentários:

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  2. Como tudo na vida tem seu lado positivo e negativo,a construção da ponte que ligará Salvador a Ilha de Itaparica poderá ser uma oportunidade para deflagrar algumas melhorias urbanas em Salvador, como conseguiram outras cidades-sedes de copas.É uma boa oportunidade desse projeto sair realmente dos papéis e se por em prática, visto que sua grande influência é a copa de 2014.
    O que nos resta saber mesmo é se realmente existirá as conversas com as comunidades locais, citadas pelo governador para se estabelecer um plano diretor que atenda às transformações que a nova ponte provocará na Ilha de Itaparica.
    Devemos acorda.As eleições se aproximam e esse projeto é como uma mão na luva.Como sempre,atrás de um grande projeto sempre há interesses polícos.
    A ponte Salvador-Itaparica mais cedo ou mais tarde será necessária. Até agora não existe argumento técnico contrário e consistente, a não ser quanto à sua prioridade e o momento adequado de implantá-la.
    Sejamos pacientes e aguardaremos os impactos negativos e positivos que podem ocorrer como por exemplo a implantação de hotéis e como toda nova construção o surgimento de favelas também.O que realmente a sociedade exige é que não seja mais uma ponte de ilusão.

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